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Amor: sabe mesmo o que é?

Neste artigo, explicamos-lhe a diferença entre a paixão e o amor e quais os diferentes tipos de relacionamento. Se ler até ao fim, irá encontrar dicas de como alcançar o amor consumado, o mais completo e, igualmente, o mais incomum. 😉

Segundo a Teoria Triangular do Amor, de Robert Sternberg, o amor é composto por três componentes principais, tais como: 

  1. Intimidade, que se designa pela sensação de proximidade, conexão emocional e amizade. Envolve a partilha de sentimentos, pensamentos e experiências. Quando existe intimidade no casal, ambos se sentem seguros e confiantes para compartilhar as suas vulnerabilidades.
  2. Paixão, caracterizada pela atração física, desejo e excitação sexual espontânea que se manifesta mais no início do relacionamento. Está relacionada com a atratividade sexual e o desejo de intimidade física.
  3. Compromisso, que consiste na decisão consciente de manter a relação a longo-prazo. Envolve dedicação e investimento no relacionamento e a disposição para superar dificuldades e adversidades. 

Com base na calibração destes três componentes, podemos identificar vários tipos de relacionamentos. Os mais comuns são: 

  • Amor Romântico, em que a paixão e a intimidade estão presentes, todavia carece de compromisso. Este tipo de dinâmica é visível na fase inicial dos relacionamentos, onde os membros do casal se sentem profundamente envolvidos um no outro, sem perspetivarem ainda um futuro a longo-prazo. 
  • Amor Companheiro, em que a intimidade e o compromisso estão presentes, exceto a paixão. Este tipo de amor é muito comum em casais que mantém uma relação longa, estável e madura, onde existe uma amizade e um companheirismo forte, todavia o desejo e a excitação sexual diminuíram ao longo da relação. 
  • O menos comum é o Amor Consumado, chamado do tipo ideal de amor, pois requere que as 3 componentes coexistam no relacionamento.

Eis algumas dicas:

  • Manter a curiosidade e o mistério na relação, isto porque, o desejo nasce da novidade, do desconhecido, do que ainda não foi alcançado. E nesse sentido é importante que o casal explore novos aspetos um do outro ao longo do tempo, potenciando o mistério e a descoberta. Mas como? E passo para a 2º dica;
  • Manter a individualidade dentro da relação, ou seja, potenciar momentos independentes, o que permite criar espaço para que a atração e o desejo erótico surja, e ao mesmo tempo nos focarmos no nosso desenvolvimento pessoal por forma a conseguirmos trazer novidade para a relação. É fácil chegar a este ideal de relação? Não é fácil, pois requer investimento, responsabilidade e compromisso, e torna-se mais fácil, principalmente, se utilizar a 3º e última dica; 
  • Recorrer a Terapia de Casal, que promove o autoconhecimento e o conhecimento sobre o/a seu/sua parceiro/a, ao mesmo tempo que promove a intimidade, a segurança e a responsabilidade emocional e a aceitação. É uma viagem de descoberta profunda, onde o casal descobre e expõe as suas vulnerabilidades, com o objetivo de fortalecer o vínculo relacional.